segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Festa na FLINstones (Parte 2)


Festa na FLINstones
 
(Parte 2)
 
PDF 526


 


Depois de um relato histórico do processo cultural, da visão social sobre os deficientes nas sociedades, a última ideia sobre uma situação, uma nova definição, e uma nova condição. E finalmente foi adotado o termo de “pessoa com deficiência”, para aqueles que tiveram outros títulos em sociedades diversas, e de outras épocas. Começam novamente a ter um maior direito, e respeito ao usar o espaço público. Assim entende-se e assim se supõe. A explanação foi feita em um espaço público governamental e estadual, e espera-se que as autoridades públicas sejam as primeiras a entender e colaborar.

A transferência da responsabilidade de uma situação, se a sociedade ainda não tem uma solução definitiva para acolher a pessoa com deficiência, ela que assuma o termo escolhido, a estratégia de não assumir uma posição. E atualmente o termo escolhido é pessoa com deficiência, enquanto a sociedade e as cidades procuram resolver seus problemas e suas deficiências, buscando as suas melhores eficiências. E até fazer suas adaptações, das suas próprias deficiências em criar espaços que se adequem a todos, independentemente de raça, cor e religião, e agora a condição física. A condição fisiológica ou anatômica de cada um. O mundo gira constantemente, dia e noite, em busca de uma homogeneidade.

Ruas e praças, calçadas e escolas, todas ainda deficientes, devem criar alternativas, a curto, médio, e longo prazo, para receber aqueles excluídos, de adentrar no espaço público dotados de obstáculos e objetos diversos. Um acesso para aqueles que não tem possibilidades anatômicas e/ou fisiológicas para entrar nos espaços chamados de públicos.

A convenção sobre deficientes. Um evento foi criado para explanar a um público especifico estas novas ideias. E um espaço foi escolhido. Um espaço com deficiências para atender um público exclusivo, com um objetivo. Um espaço chamado de Escola de Governo (Natal/RN), dentro de um espaço da administração estadual, sediada em Natal. Um espaço que demonstra não ser dotado de acessibilidade, difícil inclusive aos que não possuem as denominadas e listadas dificuldades, ali chamadas agora de deficiências.

Não existem calçadas ou vias de acesso livres, para aqueles que chegam ali de ônibus, os chamados transportes coletivos. Não há espaços seguros como calçadas e travessias ligando o portão principal, até chegar na denominada escola. Inclusive com impossibilidades de acesso no seu perímetro, onde inúmeras filas de carros que estão estacionados, impedindo uma travessia por articulação motora, pelo simples uso das pernas.

Natal a cidade feita para os carros. A herança americana, que atravessavam a cidade conduzindo seus jipes. Hoje carros enormes ocupados apenas pelo condutor, imprimem uma alta velocidade nas vias do espaço governamental, que segundo fontes administradoras, estão limitadas a 30 Km/h, no espaço público e estadual.

Administradores públicos deixam claro as suas deficiências e ineficiências, não possuem um faro, não distinguem os problemas a partir de seus cargos públicos, que os beneficiam de um carro fechado e gabinetes isolados, com serviços de cafezinho e agua gelada. Administradores públicos possuem uma deficiência gustativa, não gostam de provar e comer, daquilo que foram eleitos para administrar e fazer.

E ainda teria um outro espaço para observar, para analisar. A festa na FLINstones. O quebra-cabeças estava armado.

 
Festa na FLINstones (Parte 1)
Texto disponível em:



 

 Festa na FLINstones (Parte 2)
Texto disponível em:

http://soupwithcake.blogspot.com.br/2015/11/festa-na-flinstones-parte-2.html

 

Em 16/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
Plataforma Lattes
Produção Cultural
 
Maracajá
 
Outros textos:
 
 
 
 
 
http://jornaldehoje.com.br/search/roberto+cardoso
 
 
 


 

 

 

domingo, 18 de outubro de 2015

Recordando uma Batalha na Avenida Roberto Freire


Recordando uma Batalha
na Avenida Roberto Freire

PDF 508
 
 
 
DICOTOMIA NATAENSE (*)
PDF 001

Enquanto uns poucos passam velozes, pelas avenidas, em seus carros com nomes atípicos ao nosso vocabulário, outros muitos tentam atravessar as mesmas avenidas, que parecem ter sido construídas apenas para aqueles habilitados a conduzir belos veículos.

Da mesma forma que aqueles muitos hoje dedicam parte do seu tempo investindo em seus futuros, buscando uma oportunidade futura no mercado de trabalho. Também buscam diariamente uma oportunidade de atravessar uma avenida.

Na Av. Eng° Roberto Freire em frente à Faculdade Maurício de Nassau é possível ver a cena, diariamente: dezenas de carros transitando em um vai e vem contínuo e milhares de alunos tentando atravessar a avenida, se esgueirando, se contorcendo e torcendo por uma oportunidade, não só de concluir a sua faculdade, mas também de atravessar a avenida.

Segundo informações ouvidas pelos corredores universitários, autoridades do transito alegam que a poucos metros existe um sinal onde os alunos podem atravessar a avenida. Uma travessia garantida por um semáforo que possibilita atravessar com segurança apenas uma das pistas. E a outra como fazer? Como atravessar? Do mesmo modo que se atravessam as duas pistas em frente à faculdade! Questiono as autoridades competentes e autorizadas no conhecimento da engenharia de transito. Qual o volume diário de pessoas que atravessam usando o sinal próximo ao Supermercado Favorito? É de conhecimento dos seus departamentos? 

Na Faculdade Maurício de Nassau segundo fontes oficiosas, conhecedoras, mas não autorizadas a fornecer a informação, são mais de 3.200 alunos matriculados. É verdade que muitos chegam e saem de carro, de moto ou de carona, ainda assim teremos um número considerável. Mas a faculdade não é só para quem é motorizado. Com tantas oportunidades de crédito educativo, entende-se que não! Uma maioria sem meios próprios de locomoção está presente.

Com funcionários, professores, acompanhantes e transeuntes, algum passageiro incauto necessitando de um transbordo entre coletivos, chegaremos a um número considerável de pedestres atravessando diariamente naquele ponto da avenida. Suponho que muito superior ao contingente que atravessa no sinal próximo do supermercado.

Portanto senhores Engenheiros da engenharia de tráfego façam sua reengenharia e coloquem no local: uma faixa de pedestre, ou um sinal com botoeira, ou uma placa indicativa de travessia de pedestre, ou uma placa indicativa de travessia escolar ou uma placa indicativa para os veículos reduzirem velocidade, ou uma lombada, ou uma lombada eletrônica. Pensem numa solução melhor, sem escamoteamento. Afinal o dinheiro público que paga seus salários é para que pensem e criem soluções.

Qualidade de vida começa com o direito de ir e vir, e para todos! 

Natal/RN 

(*) Texto Publicado:

Novo Jornal em 12/maio/2012 – Natal/RN

Jornal do DCE da Faculdade Mauricio de Nassau em Dezembro/2012 – Natal/RN


 

BATALHA NA AVENIDA ROBERTO FREIRE (**)
PDF 002 

O homem estuda o universo e observa padrões. Estuda o corpo humano, a mente e continua a observar padrões. Analisa a história e também observa padrões.

  Por séculos a humanidade desejou, brigou e guerreou por produtos e coisas tangíveis. Hoje o produto de maior valor é intangível, o bem mais precioso é o conhecimento, a informação.

Quartéis dos poderosos, dos históricos conquistadores de novas terras, em séculos ou décadas anteriores se reencontram em Natal/RN. Simbolicamente, cada com suas estruturas, hábitos e práticas. Holandeses, portugueses, americanos e potiguares se instalam na Avenida Roberto Freire. Recrutam semestralmente novos contingentes, cada qual buscando obter um exército maior, mais competitivo. 

Os quartéis da Roberto Freire, com seus brasões e símbolos heráldicos à frente, exibem-se diante da avenida, mais avançados ou mais recuados, com maior ou menor ângulo de visão e exibição. Dispostos para combate e marcha em posição ou formação de flancos ou pela cabeça (Maquiavel). 

Toda grande universidade ou grande quartel militar está instalada ou localizado em um campus, um espaço grande e aberto para absorver a energia do universo. A Avenida Roberto Freire não disponibiliza grandes espaços, a especulação imobiliária não permite. O campo verde e energético à frente, o Parque das Dunas, é comum á todos, mas o chi ou ch’i, a energia universal corre com muita velocidade pela avenida e há os que sabem usufruir, não deixando a energia fugir, captando o necessário.

Cada nação ali representada prepara um exército que daqui a dois, quatro, ou cinco anos irá levar suas bandeiras á guerra de mercado. Gramsci (1891-1937) enfatizou que a guerra é a máxima concentração nas mãos de poucos, a máxima concentração de indivíduos nos quartéis. 

A avenida observa uma guerra pelo poder do conhecimento, uma disputa pelo campo educacional, cada qual com seus planos de negócios e suas missões. A economia dos bens simbólicos (Bourdieu, 1930-2002) estabeleceu aquela avenida como seu campo de batalha. Não existe lugar melhor da Cidade do Natal/RN para tropas opositoras se encontrarem e se instalarem para uma guerra, uma avenida socialista, ampla com projetos de ampliação e melhoria. Local de batalhas que não haverá mortos e feridos. Cada qual com seu discurso de melhor qualidade, usando argumentos astutos e científicos para persuadir e garantir seus poderes estaqueados na miséria das maiorias, a miséria do conhecimento. Não haverá vencido ou vencedor, mas irá se destacar aquele que tiver o êxito, aquele que enviar a melhor tropa ao front. Não bastará quantidade, mas sim, qualidade, conhecimento, tática e estratégia, em cada especialidade.

Roberto Freire nome de engenheiro e político socialista. Também é nome de um psicólogo renomado, empresta seu nome a importante via urbana da Cidade do Natal. A avenida que liga a região costeira ao interior, permitindo a interiorização das tropas. A avenida que possibilita e facilita o acesso ao campo de pouso e ao comércio. Facilita a movimentação das tropas turísticas acampadas em luxuosos hotéis junto ao litoral da Praia de Ponta Negra. 

As tropas turísticas já chegaram, desembarcaram, e continuam chegando via navegação aérea, em grandes naus tripuladas. Primeiro chegaram os portugueses com suas naus da denominada TAP ou Air Portugal. Agora estão chegando os holandeses nas naus da K Line, em breve chegaram os americanos nas naus da American Airlines, United, Delta e outras. Isto sem contar outros povos localizados no hemisfério norte com tecnologias para cruzar em poucas horas a linha do Equador. 

A China vem se destacando no cenário internacional com a maior população mundial e despontando como grande mercado consumidor e exportador. O RN já prepara o seu novo aeroporto para receber o maior avião de passageiros do mundo o Airbus, A380.

Portugueses e holandeses sempre foram bons navegadores, desde no limiar da Idade Moderna lançavam-se à conquistar novas terras, novas riquezas. Construíam suas próprias naus. Holandeses ainda estão no mercado de navegação com seus Fokers. Aos poucos perderam a posição de liderança na construção de naus para navegação. 

Com o avanço tecnológico, e aumento da demanda de transporte, hoje estes antigos navegadores recorrem ao uso de naus maiores fabricadas por outros povos, inclusive pelo consórcio Inglaterra-França. Duas nações que já tiveram no ápice de importância diante do mundo, montam grandes ônibus aéreos, os Airbus. Os estadunidenses deverão chegar com naus de fabricação própria, seus Boeings.

No século XVII aconteceram guerras holandesas contra os portugueses aqui instalados, as guerras pelo açúcar, o bem tangível da época. Holandeses tentaram controlar as fontes brasileiras de produção. Hoje estes povos deparam-se novamente, aquartelados com seus líderes e opositores do passado em destaque, Estácio de Sá e Maurício de Nassau. 

Estrategicamente entre estes dois que já se enfrentaram no passado, portugueses e holandeses instalados na Avenida Roberto Freire, encontramos um exército de paz ‘UN’ United Nations associado ao exército local os ‘P’ de potiguares. Potiguares, capitaneado por um laureado, palavra que significa eminência ou associação com a glória literária ou militar. É usado para os vencedores do Prêmio Nobel (Wikipédia). 

(**) Texto Publicado:

Jornal de Hoje em 30/julho/2012 – Natal/RN

 

ROBERTO FREIRE, NOTÍCIAS DO FRONT
PDF 004 

Batalha na Avenida Roberto Freire. Notícias do front. Um novo exército entra na batalha. A guerra está declarada, obter a paz significa abdicar da fantasia do lucro máximo, utilizar meios governamentais de custeio do aprendizado. Um aprendizado vendido e oferecido à prestação. Um curso de graduação em nível superior leva em torno de quatro a cinco anos, no mínimo e em sua maioria. Hoje os chamados cursos superiores tecnológicos — CST são concluídos em dois anos, e ainda oferecem certificações parciais antes da certificação final. Ao terminar se faz necessário cursar uma especialização de mais dois anos, opcional, para entrar no mercado de trabalho com algum diferencial.  

 Um novo exército entra na batalha da informação e conhecimento. Com suas instalações recuadas, situadas fora do teatro de operações, faz seu ingresso na batalha através de recursos utilizados durante a Segunda Grande Guerra. Panfletos eram lançados sobre o “inimigo” tentando persuadi-los a se render antes de um ataque maciço. Hoje com avanços de técnicas e estratégias de marketing, outdoors são instalados, promovendo um encobrimento visual de outros. O exército de Cultura e Extensão do RN lança este tipo de petardo, procurando fazer uma cortina na frente do inimigo. 

Em situações de guerra ou conflitos urbanos, cortinas de fumaça são formadas para confundir o inimigo ou agressor facilitando o avanço de tropas. Cortinas também podem ser colocadas para ocultar o estabelecimento de complexos sistemas de relações e mediações criando o que Gramsci (1891-1937) chamou de hegemonia, uma dominação que uma parte da sociedade exerce sobre a outra (Tortorella).

Na Segunda Guerra Mundial, o lançamento de panfletos por meio de aviões foi um dos meios novos de se combater, objetivando manejar e manipular a informação a amigos e inimigos em zonas ocupadas, foi adotado em todos os teatros de guerra. Aviões aliados lançaram milhões de panfletos no decorrer de diversas incursões (Lilian Mascarenhas). Existe uma pista de aviões desativada dentro do Parque da Dunas, uma área militar pertencente ao Exército.

Análise do campo in loco. Kant criticava os filósofos que subiam ao alto de torres para filosofar. Kant afirmava que era impossível filosofar em locais com muito vento, situação característica da cidade do Natal, e do corredor criado pela Avenida Roberto Freire. Ali naquela avenida o chi corre rápido, não há sinuosidade que o segure, que reduza sua velocidade, fazendo com que cada exército de instrução tenha que procurar alternativas ao vento. É necessário conhecer um estudo de ares e climas dos sítios, o climare (Vitrúvio 27 aC).

 Os exércitos produtores de acontecimentos e conhecimentos são obrigados a aumentar doses de ataques. E como aqui acontece uma guerra que não produz nem mortos e nem feridos utilizam as armas de marketing colocando outdoors na frente dos inimigos fazendo-os perderem espaço visual na avenida, ao mesmo tempo em que promovem recrutamento. Buscam belas imagens que passam mensagens subliminares, sabendo que o primeiro enquadramento gráfico é mais potente que o segundo. A cidade está repleta de outdors dos citados exércitos, com imagens em close de formandos e formados, felizes e com traços fisionômicos belos. 

Outro fator importante é o que há por trás dos prédios. Sabemos apenas que a cidade do Natal não é saneada, mas não sabemos como cada um, lida com esta situação, de que maneira estes dejetos são tratados, transferidos e acondicionados. É necessário conhecer um estudo dos sítios, quais os salubres ou quais os pestilentos (Vitrúvio 27 aC). É impossível agregar conhecimento em cima de terrenos insalubres ou pestilentos. Vivemos uma época tecnicista em que só acreditamos no que é visível ao microscópio ou telescópio. Sem acreditar no que possa estar ao nosso lado e simplesmente nossos olhos não vem. Os miasmas que Hahnemann usou como pedra fundamental, para melhor entendimento de sua doutrina foram esquecidos. 

Ambientes insalubres e pestilentos já foram assuntos preconizados por Florence Nightingale (1820-1910). Florence é um marco na história da enfermagem por mudar um paradigma do tratamento de doentes e feridos, inclusive na Guerra da Criméia (1853-1856), da qual participou como voluntária. Florence entendia que o asseio, a limpeza e o cuidado seriam essenciais na recuperação de enfermidades. (Baptista e Barreira). A sociedade está enferma com carência de conhecimento e informação. 

 

 

Conflitos de gênero na Batalha da Roberto Freire (***)
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 Organizações vem enfrentando desafios a tornarem-se e continuarem produtivas tendo condições de manterem-se no mercado. Buscam ambientes flexíveis e adaptados a constantes mudanças. Diversificam seus quadros funcionais tornando-os mais heterogêneos. (Capelle).

No princípio o homem, com seu espírito de aventura e desbravamento abriu os caminhos para novas descobertas. Com o passar dos tempos estes caminhos foram sendo caminhados, repassados e o homem deixou de descobrir e desbravar para voltar onde já tinha ido, e os caminhos tornaram-se trilhas. As trilhas deixaram de ser transitadas somente pelo homem, mas pelo homem e sua prole. As proles se instalaram e formaram as cidades, onde o homem novamente abriu ruas e avenidas. No princípio do Universo era Deus. E o homem é um enviado de Deus. 

A Avenida Roberto Freire, que um dia já foi Estrada de Ponta Negra, foi batizada com um nome que caracteriza o gênero masculino. Nome de uma família da terra, tal como a de Gilberto Freyre, o sociólogo do sertão. Instalaram-se ali as empresas, as escolas, as faculdades e as concessionárias de automóveis. Empresas se instalaram na Roberto Freire. E os poderosos, os donos do saber, donos do conhecimento e donos do poder se apossaram d(a)s instalações. Esqueceram quem detém a informação. A teoria feminista pós-moderna fundamenta-se em tecer críticas ao conhecimento e a informação (Callas & Smircich, in Capelle)

O homem, gênero masculino e não espécie conduz a empresa com um (a) administração ortodoxa, tradicional, baseada em conceitos e afirmações, com inflexibilidade. O mundo, o universo tem que estar em equilíbrio de forças e energias. 

Uma empresa para atingir o seu público alvo, o seu cliente é necessário estar em equilíbrio com estas forças e energias. É necessária uma administração holística. Para alcançar a gestão de qualidade é necessário ter qualidade de gestão.  

Mas os homens, cuja vida terrestre é breve, por não saberem harmonizar as causas dos tempos idos, e das gentes que não viram nem conheceram, com as que agora veem e experimentam e, como também veem facilmente o que no mesmo corpo, na mesma hora e lugar convém a cada membro, a cada tempo, a cada parte e a cada pessoa, escandalizam-se com as coisas daqueles tempos, enquanto aceitam as de agora. (Santo Agostinho)

Hoje a partir da linha de pesquisa da Avenida Roberto Freire no RN encontramos de um lado da via, justamente do lado onde podemos ainda encontrar sinais da Mãe Natureza com sua fauna e sua flora mesmo por cima das areias ou terras formadas pelas dunas uma reserva natural com resquícios da Mata Atlântica. Onde quem sabe talvez os cientistas descubram que por baixo daquelas dunas há um grande cetáceo. Encontramos ali diversas coordenadoras de cursos em uma universidade federal conduzida por uma Reitora, numa cidade administrada por uma Prefeita que por sua vez tem uma Governadora que faz parte de uma Federação presidida por uma Presidenta.

Não é à toa que o símbolo representativo do sexo feminino é um círculo com uma cruz voltada para baixo, posicionada como uma intenção de fixar, de ancorar à Terra. Ao contrário o homem tem como símbolo uma seta voltada para cima dando uma noção de antena como uma das hastes da seta (antena) voltada ao universo e a outra voltada para a superfície da terra. Recebendo mensagens e informações do espaço e retransmitindo a quem está na superfície terrestre. Fazendo a conexão, um link do Universo com a Terra.

(***) Texto Publicado:

Jornal de Hoje em 20/agosto/2012 – Natal/RN

 

 

Jung na Batalha da Roberto Freire
PDF 006

Uma análise junguiana da Batalha na Roberto Freire. Carl Gustav Jung ou simplesmente Jung foi um psiquiatra suíço que viveu entre 1875 e 1961, fundador da psicologia analítica, ou psicologia junguiana. (Wikipédia). Atendendo a um convite prefaciou a primeira edição inglesa do I Ching - O livro das mutações. Fato que não aconteceu com a edição alemã. Jung pesquisou os arquétipos na formação do indivíduo

Os portugueses no século dos descobrimentos viviam à margem do rio Tejo próximo ao mar tal como a Estácio se posiciona na Roberto Freire. Uma conhecida música portuguesa que diz que ‘navegar é preciso viver não é preciso’ e hoje navegamos na internet. Navegaram pelos mares desconhecidos e sempre procuravam uma formação geográfica natural para abrigar suas embarcações do mar aberto e do mau tempo. Baía de Guanabara e Angra dos Reis no Estado do Rio de Janeiro, Baía de Todos os Santos na Bahia, Santos e São Vicente no litoral paulista, são alguns exemplos.

Holanda também conhecida por países baixos, e holandeses instalaram-se no Brasil, justamente numa cidade com uma barreira natural, junto à praia, os arrecifes. Uma barreira natural para proteger suas embarcações, mas também um impedimento a alguém posicionado na praia de olhar o mar e avistar a linha do horizonte, tal como seu país com suas terras abaixo do nível do mar, não sendo possível ver o horizonte, a linha formada pelo céu encontrando com o mar. Instalou-se em um prédio mais alto que a maioria das construções ali encontradas no logradouro público. Diante dos ventos no RN, lembrado os moinhos existentes na Holanda para fazer uso da energia eólica que bombeia diuturnamente a água que invade seu território. E procurando um novo prédio para futuras e novas instalações, um prédio abaixo da do nível pista da avenida.

Os americanos ampliaram seu território a custa de guerras e extermínio de índios nativos e formaram um país com acesso a dois oceanos. Com a frente voltada para a Europa de onde vinham as informações e o conhecimento. E com os fundos voltados ao mundo denominado oriental, com suas tradições e empirismos, optaram por uma ciência estatística e pragmática. Colhem suas frutas do quintal na região denominada Califórnia, onde produzem boas frutas e correm o risco de se tornar uma bagunça devido a falha de Santo André. Instalaram a capital em Washington DC, que se traduz por Distrito de Columbia ou seria um direcionamento do mundo, Depois de Cristo? O mundo passou a olhar, a nortear suas ideias e pensamentos. Fato criticado por Paulo Freire que dizia que o Brasil deveria sulear e não nortear, entendendo que não se referia a agulha de uma bússola este norteamento, mas sim, olhar para o norte, para América do Norte.

Na Roberto Freire ainda podemos encontrar outros povos disputando outros serviços. Brasileiros e Holandeses no mercado do varejo de combustível. França no ramo de supermercados. Alemães e orientais na revenda de veículos. O homem desde as épocas remotas instalava-se ao redor de poços, junto à costa e à margem de rios, sempre onde existe água. Hoje vivemos a Nova Era e a Roberto Freire um rio, é um canal de energia.

 

MARKETING DE GUERRA NA BATALHA DA ROBERTO FREIRE (****)
PDF 009

Século passado, Segunda Guerra Mundial, o lançamento de panfletos por aviões foi um dos meios de se combater, manejando e manipulando a informação de amigos e inimigos em zonas ocupadas, nos diversos teatros de guerra. E as mesmas armas estratégicas de marketing não poderiam faltar na Batalha da Avenida Roberto Freire.

Milhões de panfletos foram lançados por aviões no decorrer da última Guerra Mundial (Lilian Mascarenhas). Existe uma pista de aviões desativada dentro do Parque das Dunas, uma área militar pertencente ao Exército, protegida por leis federais. Lançar panfletos pela Avenida Roberto Freire poderia acarretar prejuízos na fauna e flora do parque, uma multa pela prefeitura e descrédito das faculdades. As estratégias são os outdoors. Produzidos por recursos humanos. Os exércitos produtores de acontecimentos e conhecimentos, outras faculdades que não se encontram no teatro de guerra, a Avenida, são obrigados a aumentar doses de ataques. E como aqui acontece uma guerra que não produz nem mortos e nem feridos utilizam as armas de marketing colocando outdoors em espaços à frente dos inimigos fazendo-os perderem espaço visual na avenida, ao mesmo tempo em que promovem um recrutamento. 

Em atitude desesperadora, com a carga emocional trazida pelo fim do milênio (in Nivaldo Junior). Buscam belas imagens que passam mensagens subliminares, sabendo que o primeiro enquadramento gráfico é mais potente que o segundo. Não só a cidade, mas a avenida está repleta de outdors dos já citados exércitos, desta batalha, com imagens em close de formandos e formados, felizes, com traços fisionômicos belos. Ao mesmo tempo em que especialistas oferecem novas estratégias de inovação em recursos humanos.

Um avião americano de patrulhamento e pesquisa vem sobrevoando a região de Natal e Parnamirim ultimamente, o P-3 Orion. A grande vedete das novas carreiras implantadas, em novos cursos, remete a imagens de guerra, Florence Nightingale (1820-1910). Florence é um marco na história da enfermagem por mudar o paradigma no tratamento de doentes e feridos, participou como voluntária na Guerra da Criméia (1853-1856). Um símbolo brasileiro tornou-se ícone da nossa enfermagem, Ana Nery (1814-1880), participou como voluntária da Guerra do Paraguai, onde acompanhou os filhos (in Baptista e Barreira). Nightingale percebia e entendia que o asseio, a limpeza e o cuidado seriam essenciais na recuperação de enfermidades, pouco a pouco a ciência foi justificando as razões. A Missão Rockfeller troxe este novo modelo de cuidados no Brasil, durante o governo de Getúlio Vargas (in Franco Santos), foi a presença americana no Brasil tal como acontecida na Segunda Grande Guerra. A sociedade está enferma com carência de conhecimento e informação. Um novo paradigma se faz necessário.

Ainda vivemos uma época tecnicista em que só acreditamos no que é visível. Em coisas visíveis, e nas inalcançáveis, sob lentes de microscópio ou telescópio. Pelo mundo espalhou-se que o mundo terminaria em 2012, Hércóbulos ou planeta vermelho (in Rabolú), calendário Maia e Nibiru foram algumas citações. Não acreditamos no que possa estar ao nosso lado ou simplesmente nossos olhos não vem. O mundo que conhecíamos está acabando, com uma enorme velocidade dos acontecimentos e informações, surge a Nova Era.

 

(****) Texto Publicado:

Jornal de Hoje em 27/agosto/2012 – Natal/RN

 

Recordando uma Batalha na Avenida Roberto Freire
PDF 508

Texto disponível em:
http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2015/10/recordando-uma-batalha-na-avenida.html




 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Natal, terra de cobras, serpentes e víboras


Natal, terra de cobras, serpentes e víboras

PDF453

A tal cidade. Na tal cidade. Natal, é terra de cobras, serpentes e víboras, nas artes e nas escritas. Com cobras, jacarés e um elefante. Cidade de Cascudo; cidade que já foi conhecida por ter um poeta em cada rua, e em cada esquina um jornal. Cidade de histórias enterradas em botijas.

A SPVA acaba de incorporar e receber um novo membro: Antoine de Saint-Exupéry, e o Pequeno Príncipe, agora fazem parte da Sociedade de Poetas Vivos e Aviadores. Sua obra passa para domínio público, podendo ser editada, manuseada e reinterpretada. E os poetas da SPVA, vivos como estão, não vão perder a oportunidade de fazer novas leituras, com novas interpretações e novas apresentações, baseados no texto de maior importância e leitura, a rentabilidade, o recorde de vendas: O Pequeno Príncipe.

Como piloto, Exupéry viu coisas que muitos não viram, e poderão continuar a não ver. Com seu avião do século passado, teve a oportunidade de voar baixo e descer em qualquer lugar, mesmo sem pista, fez até alguns pousos forçados, que lhe forçaram a tomar outros rumos e destinos. O que viu deve ter relatado com precisão, em seus relatórios de bordo e depois do pouso. Como escritor teve a oportunidade de confundir e embaralhar a cabeça do povo. Coisas de um tal de Zé Perry, que fez seu avião voar junto com a sua imaginação.

Viu uma enorme cobra que nasce em Cerro Corá e percorre o paquiderme norte-rio-grandense. E junto as praias de Natal, agora mostra os seus dentes. E os índios lhe deram o nome de Potengi. A serpente de Ceará Mirim, atravessou a lagoa de Extremoz, para vir descansar onde encontrou um Capim Macio. E pelas calçadas da cidade correm com passos lagarteantes, as víboras, que se esgueiram entre as fendas das paredes, por baixo de portas e portões. Com passos rápidos e baixa estatura não distinguem o que vem pela frente, e por muitas vezes são encontradas boiando dentro de alguma piscina.

Avistando por muitas vezes o Forte do Reis Magos, que um dia foi tomado pelos holandeses, Exupéry deve ter imaginado que naquele pequeno forte visto lá de cima, morava um pequeno príncipe. E como príncipe holandês poderia ser o Mauricio de Nassau, que passou pela ilha do Flamengo em Arês, e correu para Recife. E ainda tenta uma batalha educacional na avenida Roberto Freire. Disputa com o Estácio de Sá; e os americanos junto com os potiguares.

Em seus voos de lá para cá, e daqui para lá, deve ter avistado muitos baobás no território africano, e com seu pássaro de metal deve ter feito imigrar algumas sementes, tal como as aves que voam imigrantes de lá para cá, com os ventos. Avistou baobás em Nísia Floresta, e em Macaíba a caminho de Jundiaí. O baobá de Natal foi batizado como o baobá do poeta, é cuidado e preservado por um poeta e escritor, um historiador.

Lá do alto avistou um rio nascendo em Cerro Corá, serpenteando o paquiderme norte-rio-grandense, uma enorme cobra, ele deve ter imaginado, mas pequena de onde era avistada. Via o rio serpenteando e correndo. Como aviador e escritor não perdeu a oportunidade de fazer uma descrição com uma nova visão, uma nova interpretação. Com linguagem poética fez uma licença geográfica.

E inverteu a situação. O rio cobra que percorria por dentro do elefante, passou a ser em sua história um elefante dentro de uma cobra, ou um chapéu de retirante.

 

https://www.google.com.br/search?q=ponte+newton+navarro&biw=1366&bih=753&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIiK6tzdW3xwIVQxiQCh3kxQlI#imgrc=PSDiXjtFMrTXjM%3A



Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 20/08/15

Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
 
Plataforma Lattes
 

Textos disponível em
http://www.publikador.com/cultura/maracaja/2015/08/natal-terra-de-cobras-serpentes-e-viboras/
http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2015/08/natal-terra-de-cobras-serpentes-e.html
http://soupwithcake.blogspot.com.br/2015/08/natal-terra-de-cobras-serpentes-e.html

 

Textos correlatos- Roberto Cardoso (Maracajá)

 
Zé Perry
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/5311900

 
No Castelo de Nassau
http://www.publikador.com/resenhas/maracaja/2014/11/no-castelo-de-nassau/

 
A tal cidade ..
http://jornaldehoje.com.br/tal-cidade-roberto-cardoso/

 
Na tal cidade ..
http://jornaldehoje.com.br/natal-cidade-roberto-cardoso/

 
Batalha na avenida Roberto Freire
http://jornaldehoje.com.br/batalha-na-avenida-roberto-freire-roberto-cardoso-produtor-cultural-e-ativista-cultural-rcardoso277yahoo-com-br/

 

Outros textos:

 





domingo, 14 de junho de 2015

Perdidos e indecisos


Perdidos e indecisos
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Na era da informação, somos municiados de informações provindas de todos os lados, por dentro e por fora, de todas as direções, para dentro e para fora. G1e R7. Somos encharcados de informações e conhecimentos, por todos os meios disponíveis; e por todos os lados possíveis e imagináveis, visíveis ou invisíveis. Conexões com fios ou sem fios, impulsos elétricos e sinapses entre neurônios. Giros de 360° de informações, em três dimensões, dos pés sobre o solo ao infinito, passando por conflitos na cabeça. HPV e HIV. SOS e EPI. Cefaleias e enxaquecas, AAS. O espaço da mente, um levantar e cair, conectar e prosseguir. Haikais. A quarta dimensão, o tempo. SPC e ITBI; ITU, UTI e CTI. RX, ECG e US.

Do interior anatômico e fisiológico, ao exterior corporal, fora de limites. Equipamentos portáteis, como extensões do corpo. CD e DVD. HDTV. Para o lado que olhar, algo a escutar, algo a ver, e algo a perceber. Do fluxo sanguíneo, pulso e pressão arterial (PA), aos ritmos cardíaco (RC) e respiratório (RR), frequências cardíacas (FC), e respiratórias (FR). Temperatura corporal, com suores e calafrios, lágrimas. Lesões e luxações, fraturas e contusões. Temperatura corporal. Temperatura do ar, temperatura do ambiente, graus Celsius, Kelvin, Fahrenheit. Aquecimento global. O tempo: céu claro, céu parcialmente nublado e céu nublado, céu encoberto, possibilidades de chuvas isoladas ou esparsas, continuas ou intermitentes. Velocidade do vento, de fraca a moderada. Tempo sujeito a chuvas e trovoadas, raios e trovões. Riscos de inundação e alagamento. No período ou no decorrer do período. Previsões sujeitas a mudanças com a chegada da frente fria, influenciada por El Nino e La Nina. E a moça do tempo insistindo em dizer: pancadão, chuvona e solzão. O que era um modo cientifico de classificação e descrição das intempéries, se torna popular e vulgar. Surge a meterologia (1). Buggado. Em OFF.

Pelos sentidos organolépticos e por aparelhos eletrônicos conectados, com partes do corpo, e com outras partes do mundo, do muito perto ao pouco perto, um pouco longe, longe, ou muito distante, chegam informações e conhecimentos. GPS e satélite. Informações de nascimentos e falecimentos. Ideias e ideais. Todas as informações do meio em que vivemos, expostas em uma tela invisível, mental, e oculta para os outros, que estão ao nosso lado ou à nossa frente. Uma tela multicolorida e multidimensional, no espaço e no tempo, vista pela mente pensante, de pensamentos simples a pensamentos mirabolantes, um haikai: Uma terceira visão; em um mundo oculto; pela brisa e pelo vento.

Um haikai:

Uma terceira visão;

Em um mundo oculto;

Pela brisa e pelo vento.

 

PDCA (planejar, desenvolver, controlar e avaliar), PDCA, PDCA e PDCA, repetidamente, incessantemente. E em um momento, é necessário atualizar as informações e conhecimentos, envoltos em ideias e pensamentos. Torna-se necessário separar, selecionar e escolher, os mais importantes, e excluir os outros, desnecessários, sem interesses de informação e conhecimentos para o momento. Buscas e novos caminhos. É preciso organizar arquivos, excluir ideias e pensamentos, ou arquivar para necessidades longínquas de espaço e de tempo. Porque novas informações chegam a todo momento, initerruptamente. Os olhos ainda que fechados, imprimem imagens na mente. Ouvidos tapados, ou tampados, com abafadores ou micros alto-falantes, disparam sons dentro da caixa craneana, como uma caixa fechada reverberando sons infinitamente. Cheiros com odores e aromas chegam sem ser convidados. Sempre há algo que proporcione um sentido táctil, para que as mãos e os dedos percebam suas formas e texturas, gerando informações que são levadas ao cérebro para serem processadas, analisadas e arquivadas. O desejo de comer um determinado alimento, pode ser uma informação do próprio organismo, determinando uma necessidade, ou carência nutricional. Avisos de baixos níveis armazenados, em sistemas, órgãos e células. A Komunikologia nos alimentos (2), eles trazem uma mensagem oculta, mas explicita, implícita em suas formas.

Andando de carro ou em outros diversos tipos veículos, com automotores e propulsores, de medidas de força em HP e potência em RPM ou cilindradas (cc); ou a pé pelas ruas e calçadas, com informações a todo momento. Sons distintos e iluminações diversas. Sol, Lua, estrelas, buzinas, faróis, com lanternas e piscas-piscas. Logotipos e logomarcas. Luzes brancas vindo, vermelhas indo, mão e contra-mão. Sinal vermelho, amarelo ou verde. Dirigindo e processando informações internas e externas. No painel, nos retrovisores laterais ou centrais, na frente através do para-brisas, atrás pelo vidro traseiro, limpos ou embaçados; informações por passageiros ou acompanhantes, caronas de penetras ou convidadas. “Fale ao motorista somente o indispensável”. “Confira o troco”, e “aperte os cintos antes da partida”. STOP, PARE, ARRÊT. “Respeite o pedestre”. PRF a 500 m. Retorno a 1 Km. “Atravesse na faixa”. “Luz baixa ao cruzar veículos”. “Não ultrapasse quando a primeira faixa a esquerda for continua”.

Carros fechados trafegam velozmente, protegendo corpos e mentes, desviando de ruas, e de pensamentos. Luz vermelha no painel: verifique o óleo, ou a bateria, ou está na hora de reabastecer o combustível; ventilação forçada acionada; excesso de temperatura no motor. Zap-zap; SMS; telefonema com toque personalizado. “Chegou mensagem para você”. Buzina de ré; sirene da SAMU, com USA e USB; sirene da ambulância particular, uma UTI móvel; sirene da PM; sirene da Civil, todas diferenciadas. Bombeiro e Defesa Civil. A Komunikologia na segurança pública (3). Apito do guarda ou do agente de transito, ao cometer um ato infracional. No quartel o corneteiro com o toque de alvorada, de rancho, de formatura e de silencio. Um símbolo nacional presente no mastro.

Em determinado momento torna-se necessário uma ação de RESSET, para não ficar bolado. Limpeza de disco e de caracteres, abrir espaço no PC. Aguardar que o HD do cérebro torne a carregar e recarregar com suas atualizações, a partir de suas conexões, aplicativos, programas e configurações. Enquanto isto o símbolo de recarregar e atualizar, fica simulando um movimento de giro, até que consiga uma condição de estabilizar e decidir novas situações, novas decisões a serem tomadas. Durante a atualização fica mais difícil outros processos computacionais, é, melhor aguardar que termine de processar.

Com a evolução da informação e do conhecimento, cada vez mais os exemplos, de que o conhecimento está contido nas ruas, pelas ruas. Uma Komunikologia. Fora da sala de aula e dos muros da escola, por vezes a caminho da escola. As universidades vêm sendo desconstruídas, o aluno cada vez mais longe e distante, com a implantação da EaD (Educação à Distância). As universidades se tornam invisíveis, onde cada um tenta mostrar um título, ou um diploma de maior valor (4). E um conhecimento que as universidades já não produzem (5).

Cores nas pistas. Cores chamativas e amarelas, contrastes de preto e branco com destaques em vermelho. Conhecimentos já existentes que podem ser reimplantados. Janelas e para brisas, frontais e laterais, de veículos, como telas de imagens. Automóveis particulares tem a opção de escolher caminhos que descrevem informações e conhecimentos diferentes dos caminhos tradicionais. Os volantes, como um mouse de computador abrem novos caminhos e novas janelas. Conhecimentos escritos e descritos, pelas ruas e avenidas, com placas, símbolos e siglas. Indo ou vindo, chegando ou voltando de uma universidade, colégio ou faculdade, o caminho da escola. Mais uma infinidade de origens, procedências e destinos, cargas e descargas. Um conhecimento é declarado e explicito diante das pessoas que circulam pelas ruas. Em um automóvel um conhecimento embarcado, por portas (door) e janelas (windows). Sistemas informatizados, interligados por câmbios e cabos.

Com o excesso de automóveis, mais o tempo reduzido para ficar preso em um transito, o sistema de rotatórias vem sendo implantado em cruzamentos. Rotatórias que podem mudar destinos, dos que navegam pelas ruas e estradas. Rotatórias, as opções de achar caminhos perdidos, depois de sinais e cruzamentos; pontes, viadutos e passagens de nível. Elevados e mergulhões, vias binarias. Vias principais, vias primárias e secundarias. Placas coloridas e diferenciadas.

Os perdidos em uma floresta costumam andar em círculos. Aqueles que estão indecisos sobre uma decisão, costumam pensar andando em círculos. Antigas histórias em quadrinhos do Tio Patinhas mostravam uma imagem, com o pato milionário em uma sala de decisões. Onde ele, o pato, andava em um círculo constante, e já havia uma vala circular de tanto andar e pensar. O computador gira seu HD para “pensar”, atualizar.

E as rotatórias estão presentes em cruzamentos, substituem sinais, semáforos ou faróis; e tempos perdidos. Um lugar para circular em círculos, até que chegue a entrada do destino desejado. Indicam a preferência de circular na rotatória: e é para quem está dentro das rotatórias, perdidos e indecisos em tomar uma direção. Cabe a quem está fora da rotatória aguardar sua passagem e seguir depois do indeciso ou perdido passar, e decidir. Não convém entrar na frente de quem enfrenta uma confusão mental, até definir a sua direção.

Na aviação os aviões antes de pousar fazem manobras denominadas de procedimentos de pouso. O avião voa, em círculo, mudando de nível, do mais alto ao mais baixo. Até que a torre de um sinal de pista liberada para pouso. Da mesma forma que problemas a bordo da aeronave, ou na aeronave, ou na pista, fazem como procedimento que aviões voem em círculo até uma resolução ou tomada de decisão:  de pousar ou seguir para outro destino.

Luzes diferenciadas na asa esquerda e na asa direita, verde e vermelha. Na navegação, na aviação e até na política a esquerda é definida como vermelha. Atenção senhores passageiros da empresa X, com destino a cidade Y, embarque imediato no portão Z. Final Call, Gate Z. Voo de NAT para GIG com escala em BSB. Alternativas de VIX, BHZ e GRU. ETD na partida e ETA na chegada. Uma luz branca começa a piscar, vai partir. Welcome on board, have a nice trip. A caminho do take off. METAR SBGL e TAF SBGL CAVOK.

 

OMG
END
Tks, ok

 

 

Referencias:

(1)  Dia da Meterologia
http://www.publikador.com/estudos-academicos/maracaja/2015/03/dia-da-meterologia/

(2)  A Komunikologia nos alimentos
http://www.publikador.com/receitas/maracaja/2014/12/komunikologia-dos-alimentos/

(3) A Komunikologia na segurança pública
http://www.publikador.com/meio-ambiente/maracaja/2014/10/komunikologia-em-seguranca-publica/

(4)  As universidades invisíveis,
http://www.publikador.com/politica/maracaja/2015/05/universidades-invisiveis/

(5)  O conhecimento que as universidades já não produzem
http://www.publikador.com/cultura/maracaja/2014/11/o-conhecimento-que-as-universidades-ja-nao-produzem/

 

Texto disponível em:
http://www.publikador.com/historia/maracaja/2015/06/perdidos-e-indecisos/

 

 

 

RN, 14/06/15
Roberto Cardoso (Maracajá)
 
IHGRN - INRG
 
Perdidos e indecisos
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